O início do ano é um ótimo período para realizar seu planejamento pessoal. Se você sempre quis ter seu próprio lar, comprar o primeiro apartamento é uma ótima meta. O mercado está retomando seu crescimento, e os preços de compra ainda estão bem atraentes.
Mas sem planejamento é difícil concretizar seu sonho. Por isso, separamos 5 passos para começar 2021 planejando a compra de seu primeiro apartamento.
Executando o sonho de comprar o primeiro apartamento
Valor total, formas de pagamento, organização pessoal. Existem muitos fatores que influenciam na possibilidade de comprar o primeiro apartamento. Se você deseja comprar um imóvel, deve se planejar e lidar com alguns dilemas. Do que você pretende abrir mão para economizar o suficiente? Esse é apenas algum deles.
No entanto, se a compra do primeiro apartamento é um sonho, certamente vale a pena priorizá-lo. Com conhecimento e disciplina, é possível executar um bom planejamento. Por ser uma aquisição de um bem de alto valor, o primeiro passo é se organizar financeiramente.
5 passos para planejar a compra do primeiro apartamento
Organize-se financeiramente
A organização financeira é a etapa mais importante para quem deseja comprar um imóvel. Se você não possui as finanças em dia, é bastante complicado se programar para uma aquisição tão grande.
A análise da atual situação financeira é o ponto de partida. Com ela, você saberá (por meio de planilhas ou aplicativos) quais são suas receitas e despesas. Em outras palavras, de onde vem e para onde vai o dinheiro. Avalie todos os seus gastos para identificar o que pode ser reduzido ou cortado.
Em seguida, você precisa ter disciplina para poupar mensalmente. De acordo com vários especialistas, pelo menos 30% da sua renda mensal deve se destinar para investimentos. Conforme suas metas, você distribui esse valor.
Como a compra do primeiro apartamento é uma meta que demanda bastante dinheiro, você pode destinar quase tudo a ela, sem se esquecer de reservar dinheiro para aposentadoria.
Para ajudar nisso, trace um “road map”, que ajuda a manter seu foco na meta principal. Esse “mapa do caminho” contém um desmembramento da meta principal. São pequenas metas que levam você a chegar ao ponto final. Por exemplo, você pode colocar “reduzir em R$1 mil as contas domésticas durante o ano”.
Além disso, se você possui dívidas, renegocie. Tente quitar tudo antes de comprar um imóvel, especialmente se for precisar de financiamento. Renegocie prazos e valores com credores e veja o quanto deve separar por mês para eliminar as dívidas de vez.
Por fim, mude seus hábitos para economizar mais dinheiro e concretizar o sonho do primeiro apartamento. Você pode conversar com a família para diminuir custos com luz, água e lazer. No mesmo sentido, deve ter consciência ao utilizar cartões de crédito (prefira sempre a compra à vista com desconto).
Uma ida ao supermercado pode ser traiçoeira, mas você pode evitar comprar demais ao fazer uma lista prévia. Ao invés de pagar um personal trainer, matricule-se em uma academia ou faça atividades gratuitas ao ar livre. Evite refeições fora de casa e fuja de impulsos consumistas.
Você verá como essas pequenas mudanças farão diferença na hora de se organizar financeiramente.
Procure pelo apartamento ideal
Após organizar suas finanças pessoais, é hora de ter uma noção do valor do seu primeiro apartamento. Neste momento, você deve fazer uma busca mais minuciosa do imóvel. Considere tudo que é imprescindível para você, como tamanho, qualidade de acabamento, localização e outros fatores. Afinal, será seu lar por algum tempo.
Não adianta estabelecer um valor aproximado. Existem milhares de imóveis entre R$ 300 mil e R$ 500 mil, por exemplo. Quando falamos de comprar imóvel, estamos falando de estabelecer uma meta, com valor e prazo definido. Por isso, é importante procurar o apartamento ideal para saber exatamente seu valor.
Comprar um primeiro apartamento, que varia entre R$ 400 mil e R$ 425 mil, até julho de 2021, por exemplo. Seu planejamento financeiro terá um norte definido e um prazo. Assim, sua compra será apenas questão de tempo.
O melhor apartamento para morar é sempre aquele mais vantajoso para sua rotina (e de sua família) e que cabe no orçamento. Boa infraestrutura pública, qualidade de serviços e comércio, proximidade a escolas e hospitais, áreas de lazer, tudo isso deve ser levado em conta.
Para quem tem mais dificuldades nesta etapa, a ajuda de uma imobiliária pode ser interessante. O corretor será de grande auxílio na hora de estimar valores, procurar bons imóveis e orientá-lo por todo o processo.
Considere os gastos extras ao comprar imóvel
Uma etapa importante da compra do primeiro apartamento é considerar os gastos extras. Ao comprar um imóvel, muitas pessoas acreditam que o único gasto é o do bem. No entanto, existem custos no decorrer do processo de compra e financiamento. Conheça-os bem para evitar endividamentos.
O primeiro ponto que você precisa considerar são as despesas ordinárias do seu novo imóvel. Luz, internet, água, IPTU, condomínio e outros valores devem entrar em seu orçamento.
É também importante se lembrar do custo de vida na região, principalmente se você deu um salto de qualidade. Em um local mais valorizado, o custo de vida aumentará.
Além desses gastos, considere os custos com tributos e documentos da transação. Não são somente os gastos extras com a mudança, mas também com escrituração e impostos básicos. Você não pode se esquecer do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), que é um tributo aplicado conforme alíquota de cada município.
Os custos com análise jurídica da documentação, avaliação das condições do imóvel por especialistas, documentos de cartório e registro de imóvel também devem ser considerados.
Pense em todas as despesas ao comprar seu primeiro apartamento para evitar surpresas que podem comprometer sua renda mensal.
Avalie as possibilidades de compra e pagamento
Agora que você já sabe o valor estimado do primeiro apartamento e como chegar nele, é preciso pensar na compra e no pagamento.
Quanto à compra, existem 3 principais possibilidades: consórcio, financiamento e compra à vista.
O consórcio é uma espécie de “poupança conjunta”, em que várias pessoas fazem aplicações mensais para comprar imóvel, sendo sorteado um número de consortes por mês.
É ideal para quem não tem pressa de ter imediatamente o apartamento, já que você pode ser sorteado antes de juntar o valor total, mas também no final do consórcio. Financeiramente, costuma ser mais vantajoso que o financiamento.
Já o financiamento, que pode ser na Caixa Econômica ou em outros bancos, é uma opção para quem não possui o valor total do imóvel, mas deseja ter o imóvel imediatamente. O financiamento também pode se dar junto à construtora.
É preciso avaliar todas as exigências, especialmente o valor das parcelas e do Custo Efetivo Total, para fazer um bom negócio. Nesta modalidade de compra, as formas de pagamento importam bastante.
O interessado em adquirir o primeiro apartamento deve fazer os cálculos para saber o valor mensal que pode suportar sem prejudicar outros compromissos financeiros. Em geral, o financiamento ocupa no máximo 30% da renda mensal.
Outro ponto sobre o financiamento é o valor da entrada. Quanto maior a entrada, menores serão as prestações e o valor final do imóvel (incluindo juros). Junte dinheiro suficiente para dar, no mínimo, 20% do valor total do imóvel.
A compra à vista é ideal para quem conseguirá atingir o valor total do imóvel na data pretendida. Neste caso, é interessante sempre fazer as contas para ver se essa possibilidade é melhor do que deixar o dinheiro aplicado e rendendo.
Conheça as formas de financiar o primeiro apartamento
O financiamento imobiliário é algo bastante popular no Brasil. Por isso, se estamos falando de planejamento da compra do primeiro apartamento, conhecer suas modalidades é fundamental.
No financiamento junto às instituições financeiras, o interessado pode escolher um dos programas principais de crédito imobiliário:
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): modalidade de alienação fiduciária (você se torna dono do imóvel após pagar a última parcela), em que não há limite de comprometimento da renda nem teto máximo para o valor do imóvel. O financiamento fica entre 80% e 90% do valor do imóvel. Ideal para imóveis acima do limite do SFH.
Sistema Financeiro da Habitação (SFH): maior exemplo é o Minha Casa Minha Vida. O financiamento é feito para pessoas físicas, tem limite de valor de imóvel, atinge no máximo 90% do valor do imóvel, e compromete até 30% da renda do contratante.
Se você quiser comprar um apartamento financiado direto com a construtora, também é possível. Cada construtora estrutura sua transação e possui um tipo de financiamento oferecido. Por exemplo, existem empresas que só financiam imóveis novos durante a construção, caso dos imóveis na planta. A vantagem são condições mais flexíveis, personalizadas e adequadas aos objetivo dos clientes.
O ano de 2021 está aí e você já pode se planejar para comprar o primeiro apartamento. Coloque suas finanças em ordem, considere todos os custos, avalie o formato da compra e, se for o caso, do financiamento.
Se precisar de ajuda para encontrar o apartamento ideal, converse com especialistas da Invista